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Porque somos feito as estações, sempre mudando...

quinta-feira, 27 de março de 2014



OUTONO: TEMPO DE PERDAS E GANHOS


                           

Estação faz um convite à renovação da vida e ao amadurecimento

Se prestarmos mais atenção aos detalhes da natureza, perceberemos que cada estação do ano traz mensagens e convites específicos. No entanto, muitas vezes não conseguimos enxergar esses sinais porque insistimos em achar que não somos parte integrante do meio ambiente. Cada estação do ano nos convida a novas posturas e nos oferece uma série de aprendizados para a vida. O outono, é uma época especialmente recheada de significados que podem enriquecer nossas percepções. Esse período chega logo após o verão, aquela estação de tempo quente, aberto, de plena luz e em que nossos movimentos tendem para o mundo externo. Não é à toa que para chegar a uma estação intermediária precisamos das "águas de março", uma chuvinha persistente que vai resfriando o tempo aos poucos.
O outono é uma época de transição entre os extremos de temperatura verão-inverno. Qual é a principal imagem que lhe vem à mente quando pensa em outono? É bastante provável que a maioria das pessoas responda a essa pergunta lembrando da clássica imagem das árvores perdendo suas folhas. Mas você sabe por que acontece essa perda? Se as árvores não as deixassem ir, não sobreviveriam à próxima estação. As folhas se queimariam com o frio do inverno e, assim, os ciclos de respiração da árvore se findariam bruscamente, o que resultaria no fim da vida. A natureza nos mostra mais uma vez a beleza de sua sabedoria: é preciso entrega, é preciso deixar ir o que não serve mais, para proteger o que é mais importante."A natureza nos mostra mais uma vez a beleza de sua sabedoria: é preciso entrega, é preciso deixar ir o que não serve mais, para proteger o que é mais importante."
O que a princípio pode parecer uma perda é na verdade um ganho: ela ganha mais tempo de vida, e chega renovada às próximas estações.
Reflita a partir disso: o que você precisa deixar ir, do que você precisa abrir mão para seguir firme para os próximos ciclos, para continuar a crescer? O outono é também estação de amadurecimento dos frutos. É o tempo de deixar ir inclusive os resultados de nossos esforços, para que novas forças possam gestar outros futuros projetos.
Durante essa época é válido observar quais elementos em você precisam ser sacrificados para que o mais sagrado para sua vida seja preservado ou resgatado. Pense na palavra sacrifício a partir de sua etimologia: é um sagrado ofício, um trabalho, uma ação que possui um caráter sagrado, para além do superficial, que transcende o banal, que tem um significado maior.
ABRA-SE AO NASCER DE UM NOVO TEMPO
No outono, é importante questionar se o medo e a dúvida estão impedindo seus ideais maiores de serem realizados. Reflita se alguns comportamentos repetitivos lhe afastam do seu real potencial criativo. Talvez seja chegado o momento de tomar consciência e assumir uma atitude de compromisso consigo, desapegando-se daquilo que não lhe serve mais, daquilo que esteja impedindo seus passos rumo às próximas estações de seu crescimento.
Não é simples, nem fácil, mas também não é impossível. Como tudo na natureza, nossos processos de mudança carecem de tempo para se instalarem. Tempo para ir amadurecendo, até que seja o momento da colheita. Passo a passo, reflita sobre os pesos desnecessários que podem estar atrasando seu caminhar, vá se desapegando e deixando ir.
Lembro agora as palavras de Tom Jobim: "São as águas de março fechando o verão, é promessa de vida no meu coração". Mesmo que as águas pareçam dar fim ao melhor da festa do verão, na verdade, elas estão nos mostrando que a vida segue e novas estações virão! Acredite: observando a natureza podemos concluir que depois da noite sempre vem o dia. Acredite que vale a pena se libertar para deixar nascer um novo tempo. (Baseado no tx de Juliana Garcia).

Por Carol4estações



2º. ENCONTRO
Nesse encontro, usamos a fábula " A bruxa e o coelho", do livro "Um dia minha alma se abriu por inteiro (Iyanla Vanzat).
Através do nosso diálogo, percebemos a importância de saber dizer ao outro o que realmente queremos, não dando a ele o poder de decidir por nós.
Nossas escolhas refletem-se em nosso estado intimo. Que possamos faze-la com sabedoria, mantendo assim nossa harmonia interior.
Finalizamos criando uma mandala pessoal, onde pudemos nos expressar através das formas e cores.

  


A BRUXA E O COELHO

           Viviam juntos numa floresta, o coelho e a bruxa. Certo dia a bruxa convidou o coelho para irem a uma outra floresta.  O coelho não queria ir, mas nada disse. Foi caminhando ao lado da bruxa conversando. Após andarem por algum tempo, pararam para descansar. O coelho então disse: - Estou com sede. A bruxa então, arrancou uma folha da árvore, soprou-a e apresentou ao coelho uma cabaça cheia de água. O coelho bebeu a água e nada disse. Continuaram então à caminhar. Ao pararem, novamente o coelho disse; - Estou com, fome. A bruxa pegou uma pedra do chão, soprou-a e a transformou num punhado de rabanetes. Não era bem isso que o coelho queria, mas aceitou os rabanetes e come-os até o fim. Continuaram a jornada. Um pouco depois, o coelho tropeçou e caiu, ferindo-se. A bruxa colheu folhas e pedras e com algumas palavras mágicas fez um unguento que friccionou no corpo do coelho.E ficou ao lado dele até que ele melhorasse. Com o coelho já curado, a bruxa transformou-se numa águia, agarrou o coelho e levantou voo. levando-o até seu ninho e saiu voando outra vez.
          Ao voltar, não o encontrou mais. Um dia, deu de cara com o coelho na floresta e perguntou: - Porque tem se escondido de mim? - Saia de perto de mim. Disse o coelho. - Tenho medo de você. Não gosto nem de você, nem de sua mágica que vive impondo o que eu não quero. Os olhos da bruxa encheram-se de lágrimas. Ela então disse ao coelho. - Eu te ajudei porque pensei que fosse meu amigo. Você aceitou meus presentes mágicos e agora vira-se contra mim? Por isso, vou amaldiçoá-lo. Deste dia em diante, toda vez que você não expressar os seus desejos, perderá a capacidade de desejar. E quando não tiver desejos e sentir medo, aquilo que você temer cairá sobre você. 

MORAL DA HISTÓRIA: Aquilo de que você sente medo cairá sobre você e o que você temer encontrará você.


Soninha4estações



sábado, 1 de março de 2014




AS QUATRO ESTAÇÕES E A LAVANDA 




Estação de renovação - é quando o frígido solo do inverno finalmente dá passagem para as plantas e flores, para que - ao despertarem de sua longa hibernação - nos ofereçam suas renovadas cores e fragrâncias e, juntamente com tudo isto, a esperançosa perspectiva do Renascimento.
A Lavanda na primavera reflete um novo crescimento, nutrição e esperança. Ela nos instiga a celebrar a renovação da vida, a liberar tudo que é velho e abraçar o novo – o excitante despertar de seu crescimento renovado, na estação da Primavera, permeia tudo ao seu redor, com inspiração fortalecida pela vida em sua plenitude.


A lavanda no verão... Esta estação quente nos oferece longos dias e noites curtas.
Nos dias alegres de verão, nossos corpos recebem grande quantidade de luz - isto nos faz despertar a consciência da capacidade que o Sol tem de nos aquecer e nos energizar, bem como seu poderoso poder de cura.
A Lavanda oferece graciosamente seu precioso conteúdo terapêutico, no ápice do esplendor do Sol – ambos nos influenciam positivamente, tanto no nível espiritual quando no físico. Suas energias nos tornam luminosos e radiantes.
Assim como a luz do Sol tem o poder de nos elevar e nos energizar com sua resplandecente luz, a Lavanda também nos assiste na iluminação de nossos pensamentos e sentimentos.


Após a estação da florada, a Lavanda descansa; seus galhos secam nas plantas, e sua cor aprofunda-se para misturar-se com as matizes do outono. O outono é o meio do caminho entre o verão e o inverno, quando a recuo do sol cruza o celestial equador. Então, os dias e noites terão a mesma medida de tempo. Este é o momento de buscar pelo equilíbrio e a harmonia interna. A Lavanda, por sua habilidade adaptogênica, oferece-nos sua inestimável ajuda, para que possamos manter em ajustado alinhamento nossos pensamentos e sentimentos. Outono é tempo de colheita - é justamente quando notamos que as sementes que plantamos, amadurecem e se aprimoram, proporcionando o momento da colheita. As folhas mudam de cor, os dias encurtam-se e nosso espírito naturalmente se volta para o interior. Avaliamos nossa força e nossas fraquezas. Com a ajuda da Lavanda, haverá um esforço para desenvolvermos o fortalecimento das virtudes e minimizar as fraquezas.
Inverno

O inverno é tempo de escuridão, descanso e recuperação. Dá-nos a oportunidade de voltarmos para nosso interior e reforçarmos a conexão com nossa luz interna.
A Lavanda, no inverno, propicia-nos a capacidade de encontrarmos a força interior e nossas fontes de recursos internos - este é o tempo ideal para reafirmar nossa fé, com claras intenções. Esta estação promove e estimula atitudes criativas e ajuda-nos a restaurar nossa luz individual e a acessarmos nosso calor interno.
É nesta estação do ano que – apropriadamente - devemos voltar nosso foco para as ações, os relacionamentos e as coisas que são de fato importantes para nossas vidas.

Por Carol (baseado no tx de Vera O´neill)