Quem sou eu

Minha foto
Porque somos feito as estações, sempre mudando...

terça-feira, 25 de novembro de 2014

"A alma precisa de reflexão e silêncio, assim como o corpo precisa de alimento 
e repouso. "
(Violet Shine) 
Nem sempre é fácil harmonizar os interesses materiais com os espirituais, mas em determinados dias sentimos uma necessidade muito grande de buscar o silêncio interior, esvaziar a mente das inquietações e nos recarregar de energias salutares.  Acredito que cada ser guarda em si um santuário, lugar onde se recolhe quando precisa colocar os pensamentos em ordem,buscar o repouso do peso diário e ter um encontro com sua essência sagrada.  Que possamos perceber o quanto é importante ter um tempo a sós consigo próprio, nos permitindo escutar a voz interna e sentir o amor Maior e assim encontrar a harmonia que nossa alma precisa. 

domingo, 16 de novembro de 2014

9º ENCONTRO

Perdas,quem de nós nunca viveu as suas?

Perder um ente querido, um sonho, uma oportunidade, uma convivência e outras formas de perdas foi o que trabalhamos no encontro desse mês.


Encontro que nos possibilitou a percepção do quanto ainda somos frágeis em relação a determinados acontecimentos, mas o quanto somos fortes em não permitir que eles nos tirem a capacidade de acalentar sonhos, de sorrir e de superação.


Para finalizar esse post compartilho o texto abaixo, afinal as perdas são desertos que precisamos cruzar.



Um dia, todo mundo tem que atravessar seus desertos.
Momentos onde a solidão se faz tão presente que parece ter um corpo.
A dor faz o tempo ficar lento, demorado, e tudo parece parar.

É neste  momento, que o ser humano descobre o que são fardos,
os fortes encontram a escada que os fará subir,
os fracos se perdem em lamentações,
saem buscando os culpados...

Ai está a diferença entre passar pelo deserto  e o permanecer nele.
Os que resistem, os que persistem, racionam a água,
caminham um pouco mais, dão um passo além das forças.
Os que desanimam, bebem toda a água do cantil,
esperam pelo milagre que não virá,
pois todo milagre é fruto de uma ação positiva.

Se hoje você está atravessando o seu deserto,
seja ele o mais seco do mundo, não importa,
em algum canto dele, você encontrará um oásis.
Na nossa vida,  oásis são os amigos que não nos abandonam,
são aquelas pessoas desconhecidas que se preocupam com o próximo,
é a fé que todos nós temos e renova a esperança.

Mantenha a racionalidade e uma certeza: você vai atravessá-lo!
Não desista de nada,
não desista de você!
A poeira vai abaixar, a tempestade vai passar,
e depois de tudo, o sol vai brilhar por você.
A esperança é essa brisa que sopra seus cabelos,
e a força que nos empurra para a vitória,
é o amor de Deus que nunca nos abandona.

Eu acredito em você
"Paulo Roberto Gaefke"

Imagem Google

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

"A rosa"

Era uma manhã de um dia de semana, desses de céu aberto e muito sol. Um trabalhador dirigiu-se para seu local de trabalho.
Passando em frente a um templo religioso, decidiu entrar. Era uma sala muito ampla e ele sentou num dos últimos lugares, bem ao fundo.
Ali se pôs a fazer sua oração cheia de vida, dialogando com Jesus.
Ouviu, então, em meio ao silêncio, uma voz de alguém, cuja presença não tinha percebido:Escute, venha aqui. Venha ver a rosa.
Ele olhou para os lados, para a frente e viu uma pessoa sentada num dos primeiros lugares. Levantou-se e a voz falou outra vez:
Venha ver a rosa.
Embora sem entender, ele se dirigiu até a frente e percebeu que sobre a mesa havia realmente um vaso, no qual estava uma linda rosa.
Parou e começou a observar o homem maltrapilho que, vendo-o hesitante, insistiu: Venha ver a rosa.
Sim, estou vendo a rosa, respondeu. Por sinal, muito bonita.
Mas o homem não se conformou e tornou a dizer:
Não, sente-se aqui ao meu lado e veja a rosa.
Diante da insistência, o trabalhador ficou um tanto perturbado. Quem seria aquele homem maltrapilho? O que desejaria com aquele convite?
Seria sensato sentar-se ali, ao lado dele? Finalmente, venceu as próprias resistências, e se sentou ao lado do homem.
Veja agora a rosa, falou feliz o maltrapilho.
De fato, era um espetáculo todo diferente. Exatamente daquele lugar onde se sentara, daquele ângulo, podia ver a rosa colocada sobre um vaso de cristal, num colorido de arco-íris.
Dali podia-se perceber um raio de sol que vinha de uma das janelas e se refletia naquele vaso de cristal, decompondo a luz e projetando um colorido especial sobre a rosa, dando-lhe efeitos visuais de um arco-íris.
E o trabalhador, extasiado, exclamou: É a primeira vez que vejo uma rosa em cores de arco-íris. Mas, se eu não tivesse me sentado onde estou, se não tivesse tido a coragem de me deslocar de onde estava, de romper preconceitos, jamais teria conseguido ver a rosa, num espetáculo tão maravilhoso.
 (Autor desconhecido).