por vez, abrir uma caixinha e dizer algo de positivo e negativo em relação a imagem que encontravam lá dentro, sem contudo dar pista de quem era.
Ao abrir a caixa imaginando quem seria, encontram um pequeno espelho e sua própria imagem refletida nele.
Foi interessante ver o ar de surpresa no rosto de algumas delas.
Através das nossas conversas pudemos perceber que falar de si mesmo nem sempre é tarefa fácil, que a auto análise deve ser um processo continuo, já que somos seres em constante transformação.
Embora tenha sido um encontro leve, não deixou de nos proporcionar uma rica troca de experiencias.
Abaixo, compartilhamos o poema que nos ajudou perceber, que sempre podemos nos olhar com mais amorosidade e compreensão.
ESPELHO
Espelho, espelho meu:
diga a verdade,
quem sou eu?
Se às vezes me estilhaço,
se às vezes viro mil,
se quero mudar o mundo,
se quero mudar o rosto,
Se tenho sempre na boca
um gosto de água e de céu,
se às vezes sou tão só
quando me viro do avesso,
Se às vezes anoiteço
em plena luz do sol
Ou então amanheço
Com vontade de voar,
espelho, espelho meu:
diga a verdade,
quem sou eu?
(Roseana Murray)
( Fonte da imagem: Google)